A indisponibilidade do CadÚnico ocorre em todo o território nacional por ordem do Governo Federal.
O Governo Federal anunciou uma suspensão temporária no sistema do Cadastro Único (CadÚnico) em todo o Brasil. A interrupção ocorrerá de 28 de fevereiro a 17 de março de 2025 e tem como objetivo a implementação de uma nova plataforma tecnológica.
A busca pela mudança moderniza e agiliza o processo de cadastro, tornando-o mais eficiente e menos burocrático. Durante esse período de transição, o sistema se tornará indisponível, o que poderá impactar a atualização de dados e a realização de novos cadastros por algumas famílias.
A modernização do CadÚnico tem como objetivo principal aprimorar a gestão dos dados e tornar o processo de cadastro mais ágil e menos burocrático. Entre as metas, destacam-se a redução da necessidade de deslocamentos, a melhoria na coleta de informações e um planejamento mais eficaz para as ações sociais.
Uma das principais inovações será a redução da necessidade de deslocamento das famílias para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Com a integração de diferentes bases de dados, o processo se torna mais ágil e menos dependente da presença física nos centros de assistência. Além disso, a coleta de informações será mais precisa e eficiente, permitindo atualizações automáticas de informações como renda e situação de trabalho.
Quais serviços do CadÚnico ficarão indisponíveis durante o período de suspensão?
- Novas inscrições no sistema
- Atualizações cadastrais
- Consultas ao banco de dados do CadÚnico
- Emissão de relatórios e certificados
As prefeituras e os órgãos responsáveis pelo CadÚnico estão orientando a população sobre alternativas temporárias para casos urgentes. Em algumas situações, será possível agendar atendimentos para dados posteriores à reativação do sistema.
Quais as novidades do sistema?
A nova plataforma do CadÚnico traz diversas mudanças para aumentar a transparência, a eficiência e a segurança no processo de cadastro. Entre as principais novidades estão a substituição do Número de Identificação Social (NIS) pelo CPF, a atualização automática de dados de renda e a integração com registros de óbito.
- Substituição do NIS pelo CPF: Essa mudança facilitará a verificação da regularidade do CPF e ajudará a evitar erros e fraudes durante o processo de cadastramento.
- Atualização automática de dados de renda: Com a integração direta do sistema com registros de trabalho formal e benefícios previdenciários, os dados de renda serão automaticamente atualizados, reduzindo as chances de pagamentos indevidos.
- Integração com registros de óbito: O sistema será capaz de atualizar automaticamente os cadastros quando um beneficiário falecer, evitando o pagamento de benefícios indevidos.
Vantagens e Desvantagens
A modernização do CadÚnico promete trazer benefícios às famílias que dependem de programas sociais. Com menos burocracia e maior integração de dados, o processo de cadastro tende a se tornar mais acessível e ágil. Além disso, a atualização automática das informações garantirá que as famílias recebam os benefícios de forma correta e sem atrasos.
Embora a modernização do CadÚnico traga diversas vantagens, também impõe desafios que precisam ser superados. A transição para o novo sistema pode enfrentar obstáculos técnicos, como a integração de diferentes bases de dados e a proteção das informações pessoais dos beneficiários. Além disso, é fundamental garantir que todas as famílias tenham acesso à tecnologia necessária para utilizar uma nova plataforma. Isso pode exigir investimentos em infraestrutura e capacidade para assegurar que ninguém seja deixado para trás.
O que é o CadÚnico?
O CadÚnico, ou Cadastro Único, é um cadastro que famílias de baixa renda devem fazer para conseguirem acesso aos programas sociais do governo federal. Programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, carteira de idoso, e muitos outros programas que podem beneficiar essas famílias.
O CadÚnico também permite ao governo federal que conheça a realidade dessas famílias que precisam dos benefícios do governo, através de dados fornecidos por essas famílias durante o cadastro, dados como: endereço, características do domicílio, quem faz parte da família, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, deficiência, entre outras.
Quem pode se cadastrar?
Para se cadastrar no CadÚnico o governo considera famílias que tenham renda de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, de até 754 reais por mês por pessoa residente na casa. Sendo assim, se a renda da família for de até meio salário mínimo por pessoa, essa família é considerada de baixa renda pelo governo e a família pode se cadastrar no CadÚnico.