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Bolsa Família: após melhorarem de renda, mais de 1,3 milhões de famílias deixam o programa em 2024

Aumento de renda e geração de empregos ajudou famílias a terem ganho acima de meio salário mínimo per capita e por isso deixam o Bolsa Família.

Em 2024, mais de 1,3 milhões de famílias que tinham direito ao benefício Bolsa Família superaram a renda de meio salário mínimo per capita e deixaram o programa. Em 2023 o número de pessoas foi relativamente menor, com 590 mil famílias deixando o programa ao superarem a renda máxima exigida pelo programa. 

O aumento significativo de famílias deixando o programa indicam a diminuição de pobreza no país, assim como o aumento do número de vagas de trabalho disponíveis e sendo ocupadas por essas pessoas de baixa renda que anteriormente recebiam o benefício. 

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de janeiro de 2023 a setembro de 2024, 91% dos empregos formais criados no Brasil foram ocupados por pessoas inscritas no Bolsa Família e CadÚnico. 

Ao mesmo tempo que no período de junho de 2023 a dezembro de 2024, 1,5 milhões de famílias deixaram a baixa renda e 972 mil pessoas inscritas no CadÚnico alcançaram a classe média, obtendo então uma renda salarial média de R$3 a 4 mil reais por mês. 

Lembrando que para ter direito ao programa, a família precisa receber até R$218,00 reais por pessoa como renda mensal, sendo classificada pelo governo em situação de pobreza. 

Como uma proteção a essas famílias, o programa conta com uma Regra de Proteção, regra que permite aos beneficiários que iniciem em trabalhos ou iniciem seus próprios negócios sem perder o benefício de forma imediata. 

O governo pensando na maior segurança dos beneficiários garante que eles recebam 50% do benefício do Bolsa Família por até dois anos após aumentarem a renda. Em 2023 e 2024, 4,4 milhões de famílias conseguiram melhorar de renda e entraram para a Regra de Proteção do Bolsa Família.